sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

amor... dádiva

Quando você nasceu...Ficou nos braços de sua mãe.E um anjo me contou que você sempre será...Uma dádiva de amor que recebi de Deus.Quando trilhar o seu caminho...Estarei ao seu lado.Você verá mudanças.E sempre será...Uma dádiva de amor que recebi de DeusAme voar...O dia que você entrou na minha vida.Uma magia aconteceu...Como um sonho.A pureza e a inocência...Brilham em seus olhos.Estarei ao seu lado...Até o fim da minha vida.Eu nunca esperei outro... Que não fosse você.Um presente generoso.Você sempre será...Uma dádiva de amor que recebi de Deus.
percebemos que estamos mais maduros e muitas das nossas folhas já caíram... nossos projetos já deram frutos... uns doce outros amargos...Mas seguimos sempre adiante pois a vida tem pressa e não podemos ficar parados... O tempo urgi e temos que procurar mudar algumas coisas e vivenciar tantas outras que a vida vazia que levavamos antes não nos deram chance de realizar... então... corremos ansiosos atrás desses pequenos projetos, que nos são tão prazerosos, mas que insistimos em deixar de lado... seguimos com aquele plano de plantar um jardim, de realizar uma viagem, de escrever até mesmo um livro...irônico não?temos tanto, e pouco fazemos, e quando temos pouco queremos fazer mais e mais coisas, atividades que deixamos para trás... AAhhh!!! Como gostaria de viajar mais com meu marido e poder ir pescar... mas a vida sempre lembrava que havia mais um compromisso com hora e lugar marcado que não poderia nos permitir realizar esse pequeno desejo plebeu...OOOhhh!!! Mas eu sou plebéia... e mesmo assim ainda não realizei meus desejos tão simples, mas ao mesmo tempo tão gostosos...
Então ficamos pensando na letra da canção que diz "eu devia ter amado mais ter visto o sol, nascer"....
As vezes pensamos que as estações são para definir as virações do tempo, em que as folhas caem, as flores florescem, os frutos amadurecem e o vento sopra mais forte.... Mas percebemos que estas mesmas estações sucedem-se em nós, a cada dia sentimos estas mesmas transformações, sentimos a primavera dos quinze anos quando a flor do nosso sorriso jovem encanta o mundo, deslumbra e ilumina ao memso tempo... Como podemos ficar imunes a esse encantamento e explosão exuberante de vida?? Chegamos a pensar que possuimos magia.. pois a vida exala a cada passo que damos...
Quando passamos pela adolescência e começamos a entrar na vida adulta, parece que o verão da vaidade nos invade... queremos ter vigor e força produzidos naturalmente ou fabricados a custa de bisturis, botox e outros procedimentos, tudo para termos a exuberância da perfeição... até aquele defeitinho charmoso deixa de ser encantador para seder lugar ao belo assimétrico, padronizado e andróide, narizes perfilados e arrebitados, peles de porcelana, cabelos que tudo lembram menos o tom natural...esse verão chega forte em nossas vidas e escaldante, muitas vezes saimos queimados dele, com seqüelas para o resto da vida ou mesmo "tatuagens", marcadas pelo sol como preço pela nossa vaidade.
será que tudo isso vale realmente apena???? Nós nos fabricamos e nos produzimos para encantar, mas quando percebemos que somos mais um produto na linha de montagem da grande fábrica das vaidades e que somos escolhidos como objetos e somos coisificadas, temos a tendência a pensar que estamos sendo injustiçadas (os)... Mas por que fazemos isso contra nós mesmos???
Depois que esse verão abrasador passa chega o outono, a