sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

As vezes pensamos que as estações são para definir as virações do tempo, em que as folhas caem, as flores florescem, os frutos amadurecem e o vento sopra mais forte.... Mas percebemos que estas mesmas estações sucedem-se em nós, a cada dia sentimos estas mesmas transformações, sentimos a primavera dos quinze anos quando a flor do nosso sorriso jovem encanta o mundo, deslumbra e ilumina ao memso tempo... Como podemos ficar imunes a esse encantamento e explosão exuberante de vida?? Chegamos a pensar que possuimos magia.. pois a vida exala a cada passo que damos...
Quando passamos pela adolescência e começamos a entrar na vida adulta, parece que o verão da vaidade nos invade... queremos ter vigor e força produzidos naturalmente ou fabricados a custa de bisturis, botox e outros procedimentos, tudo para termos a exuberância da perfeição... até aquele defeitinho charmoso deixa de ser encantador para seder lugar ao belo assimétrico, padronizado e andróide, narizes perfilados e arrebitados, peles de porcelana, cabelos que tudo lembram menos o tom natural...esse verão chega forte em nossas vidas e escaldante, muitas vezes saimos queimados dele, com seqüelas para o resto da vida ou mesmo "tatuagens", marcadas pelo sol como preço pela nossa vaidade.
será que tudo isso vale realmente apena???? Nós nos fabricamos e nos produzimos para encantar, mas quando percebemos que somos mais um produto na linha de montagem da grande fábrica das vaidades e que somos escolhidos como objetos e somos coisificadas, temos a tendência a pensar que estamos sendo injustiçadas (os)... Mas por que fazemos isso contra nós mesmos???
Depois que esse verão abrasador passa chega o outono, a

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